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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

27 COISAS QUE AS PESSOAS QUE SOFREM COM A INFERTILIDADE QUEREM QUE VOCÊ SAIBA

Olá, tudo bem?

Estamos trazendo hoje um texto bem interessante que foi publicado pelo site BrasilPost e que fala exatamente o que as pessoas que sofrem com a Infertilidade gostariam que outras pessoas soubessem.
Acredito que muitas portadoras de Endometriose se identifique com alguma das citações abaixo, já que sabemos que a Infertilidade é um dos principais sintomas da Endometriose.
A dor provocada pela dificuldade para engravidar é tão dolorosa, para algumas mulheres, quanto as dores físicas provocadas pela Endometriose!! E, quase sempre, a gente se depara com algumas pessoas do nosso ciclo familiar ou de amizade fazendo comentários indelicados e que muitas vezes engolimos com um leve sorriso sem graça no rosto e o choro no coração.
Muitas vezes queremos responder algo, mas a dor é tanta que preferimos o silencio. Embora a gente tenha na ponta da língua várias respostas e comentários que gostaríamos de fazer/falar para algumas pessoas, né?
Pois então, abaixo segue uma lista com 27 coisas que muitas de nós também gostaríamos de falar de vez em quando!! 

Vamos lá?!!

1- "É mais comum do que você imagina; você não está sozinha! Não tenha medo nem vergonha de falar sobre o assunto!"

2- Às vezes, o problema não é conceber, mas sim MANTER-SE grávida, o que é tão (ou mais) doloroso do que não ser capaz de conceber.” 
3. “É absolutamente devastador. Cada teste negativo me fez sentir uma pessoa menor. Por mais que eu quisesse compartilhar minhas histórias e sentimentos, mantive muita coisa em segredo. Ninguém tem a mesma experiência de infertilidade, assim como ninguém tem a mesma experiência de gravidez.” 
4. “Não tem a ver só com idade! Você pode ser jovem e ainda assim ter problemas de fertilidade.” 
5. “Gostaria que todos soubessem que a pessoa pode estar bem por fora, mas por dentro elas se sentem um fracasso como mulher e morrem um pouco cada vez que eles descobrem que ainda não estão grávidas.” 
6. "”Gostaria que as pessoas entendessem a montanha-russa emocional que é a infertilidade.” 
7. “Quem sofre de infertilidade precisa de apoio depois que tem a sorte de engravidar. No instante que você recebe o diagnóstico, todo o processo é tão assustador, e você constantemente se preocupa que algo vai dar errado com a gravidez.” 
8. “A mulher muitas vezes se sente sozinha nessa luta, mas ela é igualmente difícil para o marido.” 
9.  " A infertilidade não nega sua feminilidade ou masculinidade. Depois de dois anos tentando conceber, essa foi a lição que mais aprendi!"
10- “É massacrante, cansativo, difícil para o casamento e muito, muito longo. Também é extremamente gratificante quando você descobre que funcionou; a alegria que você sente é inexplicável.” 
11. “Problemas de infertilidade podem prejudicar o seu relacionamento, e é bom procurar aconselhamento pró-ativo.”
12- " Só porque alguém foi abençoado por ter uma criança não significa que a infertilidade secundária seja fácil de aceitar!"
13- “A infertilidade pode afetar qualquer pessoa, e isso pode acontecer mesmo que o casal já tenha tido um filho. Não julgue.” 
14. “Somos eternamente gratos por nosso filho que sobreviveu, mas tê-la não apaga a dor dos seus CINCO irmãos perdidos.” 
15- " Quero que as pessoas saibam que todos anuncio de gravidez é desesperador. Não porque você não esteja feliz por eles, mas porque você está triste por si mesma!"
16-“Você não precisa ter medo de me dizer que está grávida. Eu consigo ficar feliz por você, independentemente da minha situação.”
17. “A coisa mais difícil durante meus quatro anos de tentativas foi ter amigas que se queixavam 24/7 sobre a sua gravidez, quando na verdade eu queria estar na pele delas.” 
18. “Sim, é uma bênção que uma amiga esteja grávida, mas pode ser extremamente doloroso discutir os sonhos e as esperanças de uma futura mãe enquanto você pensa na sua própria gravidez. Eu chorava histericamente depois de dar os parabéns.” 
19- " Não! Você realmente não sabe o que eu estou passando, e por favor, não me peça para relaxar pois assim vai acontecer naturalmente!"
20- “Guarde suas opiniões você mesmo. Especialmente aqueles como ‘é só adotar’ ou ‘talvez seja a vontade de Deus’. Você não tem direito a uma opinião sobre o assunto. Ponto.” 
21. “Pare de perguntar quando vamos ter um bebê ou um segundo filho.” 
22. “Nunca diga a uma pessoa a relaxar e deixar que as coisas aconteçam, ou que vai acontecer quando eles pararem de tentar – igual à chefe da tia da mulher do sobrinho do primo do seu amigo, que tentou engravidar por um ano. Não é assim que funciona, e isso só dá a entender que de alguma forma a infertilidade é culpa deles, porque eles estão insistindo demais. A melhor coisa a dizer é: ‘Sinto muito que você esteja passando por isso.’
23. ‘Não faça comentários sobre como deve ser divertido (piscadinha) ficar tentando. O sexo para tentar conceber é o pior. O pior.” 
24. “Depois de cinco anos, eu realmente não quero ouvir como você sabe como eu me sinto, porque pra você demorou longos quatro meses. Tentar conceber é tentar conceber, mas infertilidade (e infertilidade secundária) é outra coisa, completamente diferente.”
25- " Quando uma amiga passa por infertilidade, elas não precisam de conselho! Elas só precisam que você ouça, SE estiverem à vontade para falar com você. Se não, tudo bem, também!"
26- “A menos que você já tenha passado por isso, não há muito o que dizer para alguém com problemas de infertilidade. É melhor apenas dar apoio emocional, em vez de explicações, sugestões e motivos.” 
27. “Que suas palavras ‘bondosas’ de esperança ou incentivo nem sempre são bondosas. Às vezes, somente ouvir e estar lá é a melhor coisa que você pode fazer.” 
E ai, meninas, qual comentário você acrescentaria nessa lista?!!!
Até a Próxima!!!!
Equipe GAPENDI
Marília Gabriela Rodrigues
Luciana Diamante

terça-feira, 28 de julho de 2015

ENDOMETRIOSE PODE SER UM OBSTÁCULO PARA GRAVIDEZ

Olá!!!!!

O Diario de Santa Maria trás na sessão Bem Viver uma matéria bem interessante sobre ENDOMETRIOSE. A matéria ta bem especial pois está bem completinha, abordando não apenas o que é a doença, mas também os sintomas, tratamento, como é feito o diagnóstico e como ela pode ser um obstáculo para uma gravidez.

A matéria também a Marília Gabriela Rodrigues, que é uma das coordenadoras do grupo GAPENDI, contando brevemente a sua história com a Endometriose e falando sobre o grupo GAPENDI e sua importância!

O GAPENDI é um grupo de apoio que acolhe mulheres de todo o Brasil, sem fins lucrativos, que tenham Endometriose e estejam precisando de apoio, ajuda e orientação; além de fazer todo um trabalho intensivo de divulgação e conscientização da doença através das nossas redes sociais e de encontros/ ações realizadas em algumas cidades. 

Se você tem Endometriose, não sofra sozinha!! Junte-se a nós nessa caminhada!!! A Endometriose por si só já é uma doença que causa bastante desgaste emocional, fisico e financeiro. A mulher que tem a Endometriose não precisa sofrer sozinha! Estamos esperando todas de braços abertos!!!

Se você ainda não conhece os nossos grupos no facebook, não deixe de nos fazer uma visitinha. Bem como dá uma curtida na nossa FanPage"Endometriose Online", onde sempre postamos novidades relacionadas a Endometriose e dessa forma vocês podem compartilhar para seus amigos, entrando conosco nessa luta pela divulgação da doença. Abaixo seguem todos os nossos contatos e a reportagem!!

Contatos:
Email: gapendi@hotmail.com




Endometriose pode ser um obstáculo para a gravidez

Doença é a principal causa de infertilidade entre as mulheres


Quem vê a professora Cristiane Cassel, 33 anos, brincando com o filho Benjamin Cassel Vautero, três anos, não imagina o sofrimento pelo qual ela passou antes e durante a gravidez. O diagnóstico de endometriose, doença que atinge cerca de 15% das mulheres brasileiras em idade fértil, e as hemorragias durante a gestação deixaram Cristiane e o marido, Jaisso Vautero, 33, em alerta, transformando os nove meses de espera pelo bebê em um período de muito cuidado e repouso.
- Eu tinha 29 anos e, assim que tive o diagnóstico, já adiantamos a tentativa de engravidar. Chegamos a falar inclusive em adoção. Foram oito meses até confirmar que eu estava grávida. Nas primeiras semanas, tive sangramento e fiquei de cama direto. Além desse susto, foram três episódios em que precisei ficar em total repouso. Para quem tem uma vida ativa, é difícil parar tudo, mas eu seguia as recomendações à risca, com medo de fazer algo errado.
As preocupações da professora tinham sentido. O ginecologista Paulo Afonso Beltrame, professor do curso Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), explica que, além dos sintomas desagradáveis – que incluem ainda cólicas, dor durante as relações sexuais e sangramento intenso –, a endometriose se apresenta como uma das principais barreiras para quem deseja ser mãe, já que é a maior causa de infertilidade feminina.
– Se o casal tenta durante um ano e não consegue, é preciso investigar. E em muitos casos, o problema pode ser a endometriose – explica Beltrame.
De acordo com o ginecologista João Sabino Cunha Filho, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), uma mulher na faixa dos 30 anos tem 25% de chance de engravidar a cada mês. Uma mulher da mesma idade, com endometriose, pode ter a chance reduzida a menos de 5%.
– Há várias teorias sobre isso: desde os problemas hormonais e a dificuldade de ovular, ou porque a mulher ovula de forma deficiente. Também há mulheres que têm as trompas obstruídas por causa da endometriose, ou ainda, que são prejudicadas pelo fator imunológico – explica Cunha Filho.
 DIAGNÓSTICO É DESAFIO
O diagnóstico ainda é difícil, principalmente pelo fato de muitas pessoas sequer conhecerem a enfermidade. Dados da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva mostram que as pacientes precisam, em média, de cinco médicos e sete anos de investigação até obter a confirmação da doença. Ela é difícil de ser diagnosticada por meio de um exame físico. No entanto, o ginecologista Paulo Afonso Beltrame diz que há uma exame de sangue que pode indicar a doença, que geralmente é feito no segundo dia de menstruação.
O ginecologista João Cunha filho explica que, na maioria dos casos, o diagnóstico só é confirmado através da videolaparoscopia, procedimento considerado invasivo por muitos médicos. O exame consiste em introduzir uma microcâmera na cavidade abdominal. Durante o exame, o médico também insere bisturis e um tubo de sucção, por meio de furinhos no abdômen. Uma vez localizados, os focos de endométrio aderidos à cavidade são ressecados.
Cristiane começou a investigar as causas de suas cólicas aos 18 anos. Mas foi só através da videolaparoscopia, aos 29, que soube do diagnóstico. Até então, ela tinha dores tão fortes que precisava deixar o trabalho para ir ao hospital. Em um episódio, quando estava no cinema, ela não aguentou esperar pelo final do filme:
– Os médicos desconfiavam de muitas coisas, quase sempre diziam que era por causa dos ovários policísticos. Em uma das vezes que parei no hospital, chegaram a cogitar que era apendicite – lembra.
Beltrame alerta que a doença pode ter relações genéticas: quando a mãe ou irmã de uma paciente tem a doença, o médico já fica atento para a possibilidade. Cunha Filho explica que há pesquisas para que o diagnóstico seja feito de outras formas, menos invasivas, com o uso de ecografias, ressonâncias ou exames de sangue, mas essas alternativas ainda não são determinantes para a confirmação do problema.
Para o futuro, a promessa é de um exame rápido, barato e indolor. Em março deste ano, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) descobriram que oito genes (dos 252 citados na literatura médica) podem indicar a endometriose. A Unifesp ainda pesquisa, assim como a Universidade Federal do Maranhão, o uso de fitoterápicos para o tratamento da endometriose.
Para Cristiane, superados o diagnóstico, o tratamento e a gestação cheia de cuidados, o dia mais feliz foi o 6 de setembro de 2011, dia do nascimento de seu filho:
– Ser mãe é uma sensação incrível. Quando suas chances de ser mãe são menores, a felicidade em ver o seu filho é ainda maior.
É PRECISO FALAR SOBRE A DOENÇA
Quando tinha 24 anos, a terapeuta ocupacional Marília Rodrigues, hoje com 32, começou a sentir os primeiros sintomas do que seria confirmado depois de uma longa jornada: a endometriose. Ela tinha cólicas tão intensas que provocavam queda de pressão e até mesmo desmaios. Do período menstrual, as dores passaram a ser diárias e alguns profissionais procurados chegaram a afirmar que seria apenas cólicas normais.
– Coisas como sair para passear em um shopping, ou pequenas atividades domésticas eram difíceis de fazer, por causa da dor. Fiquei um ano e meio a base de morfina – lembra Marília.
O diagnóstico foi lento e, mesmo depois da confirmação, ela ainda demorou um tempo até encontrar um especialista que a orientasse o tratamento. Foram quase dois anos de investigação e cinco cirurgias. No caso de Marília, fragmentos do endométrio chegaram a aderir aos nervos lombares, incluindo o nervo ciático, tornando a doença ainda mais complicada.
Ela e outras amigas, que também são vítimas do problema, resolveram criar um site para compartilhar dúvidas e experiências. O Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade (eutenhoendometriose.blogspot.com.br) também virou fanpage no Facebook (Endometriose Online). A ideia do site e da página na rede social é mais do que reunir e compartilhar experiências entre quem sofrem da doença, mas, sim, divulgar dados sobre a endometriose, um tema desconhecido por muitas brasileiras.
Em 2013, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE) revelou que 53% das mulheres nunca ouviram falar sobre a enfermidade. A luta de quem conhece de perto o problema é para falar sobre o tema e para que a pauta seja de interesse público.
– É importante falar sobre o assunto, porque falta conhecimento da população, inclusive das mulheres e dos médicos – afirma Marília. Para a terapeuta, é preciso agir para apoiar quem sofre calada:
– A endometriose machuca demais a mulher, destrói sonhos, adia planos, interfere muito na qualidade de vida. A gente percebeu que essas mulheres precisam saber o que é a doença e que não estão sozinhas. A doença não mexe só com o físico, mas com o emocional também, por conta das dores, da possível infertilidade e da incompreensão das pessoas."

Agradecemos muito a toda equipe do Diário de Santa Maria pelo convite e pela divulgação da Endometriose!!

EQUIPE GAPENDI
Marília Gabriela Rodrigues
Luciana Diamante

quinta-feira, 7 de maio de 2015

RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR- ESPECIAL INFERTILIDADE II




Olá a todos!!

Conforme prometido, mês de Maio é mês do especial RespondENDO: Pergunte ao Doutor sobre ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE!!!

Na sessão de hoje, contamos com a ajuda da Dra. Amanda Volpato Alvarez da Clinica IPGO em São Paulo, e está bem especial, pois a doutora esclarece dúvidas acerca de doação de óvulos nas mulheres com endometriose e sobre estar acima do peso quando vamos fazer a Fertilização InVitro! Será que tem problema?!!

É muito comum algumas mulheres com endometriose perderem uma trompa durante a cirurgia por conta da doença, será que uma mulher pode engravidar naturalmente com apenas a trompa que sobrou? E qual o fator que influencia mais em uma FIV: Idade da mulher ou a endometriose?!!!

Essa pergunta é bastante frequente nos nossos grupos do Facebook: Por quanto tempo uma mulher com endometriose pode tentar engravidar naturalmente?

Lembrando sempre que todas as respostas a seguir não substituem a consulta com o seu médico de confiança. Afinal, cada caso é um caso e tratando-se de Reprodução Humana, isso é primordial, pois cada casal tem sua particularidade e que precisa de uma avaliação cuidadosa.


Vamos lá?!!

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1 - Mulheres portadoras de endometriose podem ser doadoras de óvulos?


 Dra. Amanda Volpato Alvarez: A endometriose é uma das principais causas de infertilidade. A endometriose atinge de 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. E das mulheres com dores pélvicas e infertilidade a endometriose está presente em 35 a 50% dos casos. Vários estudos já mostraram que a endometriose piora a qualidade dos óvulos, principalmente em pacientes com endometriomas e por se tratar de uma doença inflamatória também prejudica a implantação embrionária. Portanto mulheres com endometriose a principio não devem ser doadoras de óvulos, mas cada caso tem que ser avaliado individualmente.

2 - O que influencia mais no sucesso de uma FIV: a idade avançada da mulher (acima dos 35) ou a presença de endometriose?


Dra. Amanda Volpato Alvarez: Os dois fatores tem impactos negativos no sucesso da FIV por ambos piorarem a qualidade dos óvulos. Mas a idade materna é sem dúvida, o principal fator que influencia a taxa de sucesso de tratamentos de Reprodução Assistida. Acima dos 35 anos as taxas de sucesso vão caindo ano a ano, devido a queda da reserva e qualidade dos óvulos.

3 - Posso tentar a FIV mesmo estando acima do peso?


 Dra. Amanda Volpato Alvarez: O excesso de peso prejudica a fertilidade e diminui as chances de sucesso nos tratamentos de Fertilização in Vitro. Existe um risco maior de abortamento e também de doenças na gestação. Durante o tratamento mulheres acima do peso necessitam de doses maiores de medicação para a indução ovariana. O ideal é que a mulher perca peso antes do tratamento para aumentar suas chances de sucesso.

4 - Fiz uma cirurgia para endometriose, e perdi uma das trompas. Posso tentar engravidar naturalmente mesmo assim?


Dra. Amanda Volpato Alvarez: Sim, pode, desde que a trompa colateral esteja normal. Mesmo com apenas uma trompa a mulher pode engravidar naturalmente.

5 - Por quanto tempo é recomendado que uma mulher com endometriose tente engravidar naturalmente?

Dra. Amanda Volpato Alvarez: Normalmente espera-se de 6 a 12 meses a gravidez natural. Entretanto alguns pontos são importantes como: a idade da mulher, avaliar se não existe uma fator masculino associado a infertilidade conjugal (vale lembrar que em 40% dos casos existe um fator masculino de infertilidade também), a reserva ovariana desta mulher. Acho que o fluxograma abaixo mostra bem isto:



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Agradecemos a Dra. Amanda, por gentilmente, participar desse nosso especial esclarecendo algumas dúvidas frequentes nas mulheres com Endometriose e que estão tentando ou pensando em engravidar.

Quem quiser entrar em contato com a Dra. Amanda, pode encontrá-la na Clinica IPGO, através do telefone: (11) 3885-4333

Mais informações acerca da Endometriose e da Reprodução Humana, no site da clinica.

Até a próxima!!!



EQUIPE GAPENDI
Marilia Rodrigues
Luciana Diamante

segunda-feira, 4 de maio de 2015

RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR- ESPECIAL INFERTILIDADE PARTE I


Olá!!!

A coluna RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR deste mês será um pouco especial!! Já que estamos no mês de Maio, que é o mês das mães, convidamos alguns médicos especialistas em Reprodução Humana para responderem questões referentes a Endometriose X Infertilidade X Métodos para engravidar X Reprodução Assistida.

Sabemos que um dos sintomas da Endometriose é a dificuldade para engravidar!! Cerca de 35% das mulheres portadoras de Endometriose sofrem com a Infertilidade. Para muitas, esse é um dos piores sintomas e que causa bastante dor, porém uma dor diferente, a qual chamamos de dor emocional.

Porém, sabemos que hoje em dia a medicina está muito evoluída e cada vez mais as chances da mulher engravidar são maiores. É preciso deixar claro que a mulher com endometriose pode sim engravidar naturalmente, sem ser necessário a ajuda de um tratamento mais especifico para isso. Lógico, é preciso cuidar e tratar a endometriose. Mas muitas só conseguem, de fato, realizar o sonho da maternidade com a ajuda de médicos especialistas em Reprodução Humana.

Hoje a Dra. Melissa Cavagnoli, da Clinica Huntington responde algumas questões sobre o Coito Programado, sobre a Fertilização inVitro e a nidação, Sobre os riscos da gravidez numa mulher com endometriose; bem como esclarece questões sobre hidrossalpinge ( inflamação das trompas), sobre a quantidade de FIV´s uma mulher com endometriose pode realizar e essas tentativas podem agravar a doença. Dessa forma, a gente busca esclarecer algumas dúvidas comuns nas portadoras de Endometriose que estão tentando engravidar.
Vamos lá?!!

1-Em quais casos de endometriose deve-se recomendar o "coito programado"?
Dra. Melissa Cavagnoli: O coito programado é recomendado para pacientes que tenham as trompas permeáveis, ou seja, casos em que a endometriose não tenha danificado nem criado aderências severas nas trompas, sendo que o parceiro precisa ter o espermograma normal. Também devemos levar em conta o tempo de infertilidade desse casal e a idade da paciente.

2-Mulher com endometriose tem gravidez de risco?
Dra. Melissa Cavagnoli: Não necessariamente. Sabe-se que as pacientes com endometriose tem chance aumentada de aborto espontâneo em relação a população sem endometriose. Mas passando o período mais critico, ou seja, o primeiro trimestre de gravidez, so o fato de ter endometriose não significa que terá uma gravidez de risco.


3-Quantas tentativas de FIV são recomendadas para mulheres com endometriose? Existe algum risco, em termos de piora da endometriose, de se fazer repetidas tentativas?
Dra. Melissa Cavagnoli: Depende de cada caso, mas principalmente da idade da paciente e da reserva ovariana. Outro fator também é quanto psicologicamente e emocionalmente o casal consegue suportar, pois as vezes são tratamentos que trazem alguma frustração. Os hormônios usados na FIV podem piorar um pouco a endometriose pois aumentam os níveis de estrogênio, que é o que "alimenta" a endometriose. Porém, existem alguns tipos de medicação que ajudam a manter os níveis desse hormônio mais baixos durante o tratamento e com bons resultados.



4-Toda mulher que faz FIV e tem positivo, tem que apresentar o sangramento da nidação?
Dra. Melissa Cavagnoli: Nem todas as pacientes tem o sangramento de nidação, independente de ter endometriose ou nao.



5- A hidrossalpinge ( em ambas as trompas) pode atrapalhar a implantação do embrião numa FIV?!
Dra. Melissa Cavagnoli: Pode sim, mesmo que seja em uma única trompa. O liquido retido na trompa (hidrossalpinge) é toxico ao embrião, o que dificulta a implantação. O ideal é resolver a hidrossalpinge, geralmente através de cirurgia, antes do tratamento.




segunda-feira, 27 de abril de 2015

MATÉRIA NO SITE IBAHIA: "CÓLICA FORTE E INFERTILIDADE SÃO POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DA ENDOMETRIOSE"

Olá!!!!

Hoje saiu uma reportagem muito interessante no  Portal de Notícias de Salvador do Ibahia sobre Endometriose e suas possíveis consequências!!

A matéria  fez parte da série elaborada pelo Site Ibahia junto com a Clinica IVI para o dia das mães e como cerca de 35% das mulheres que têm endometriose acabam sofrendo com a Infertilidade, é lógico, que essa doença não poderia ficar de fora.  

Sempre quando a mídia realiza um tipo de reportagem falando corretamente sobre a doença, pontuando as coisas importantes e deixando claro que a endometriose não é frescura ou bobagem, como muitos pensam, ficamos muito satisfeitas. E essa matéria teve um gostinho especial também porque fomos convidadas a participar divulgando o GAPENDI, mostrando um pouco a importância da luta pela conscientização da Endometriose. 

O GAPENDI é o resultado de muito esforço, amor ao próximo e trabalho voluntário! Nosso trabalho é de formiguinhas, sim... Nós sabemos! Mas, tenham certeza de que somos formiguinhas corajosas, guerreiras e persistentes porque não vamos nunca desistir de lutar pela causa das mulheres com endometriose, mesmo tendo nossas próprias dores e limitações (físicas, emocionais e financeiras) podem ter certeza que estaremos unidas por esta causa e sonhando sempre com o dia em que todas as portadoras terão acesso ao tratamento digno e de qualidade, e principalmente gratuito (ou pelo menos com cobertura total dos Planos de Saúde). 

Segue o texto da matéria na integra e aproveitamos para agradecer ao convite do pessoal da Clinica IVI e do site Ibahia:


A endometriose atinge a mais de 6 milhões de brasileiras em idade reprodutiva. Estima-se que 35% das mulheres com infertilidade têm endometriose, uma patologia que não tem cura é caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste o útero no seu interior, e que se descama todos os meses em forma de menstruação) fora da sua localização habitual, que é dentro do útero. “A localização mais frequente da endometriose é nos ovários, nas trompas de Falópio, nos ligamentos que sustentam o útero e no revestimento da cavidade pélvica ou abdominal” explica Dra. Isa Rocha, ginecologista do IVI Salvador. É possível ter endometriose e não apresentar sintomas, no entanto as consequências mais frequentes da endometriose são dor e infertilidade.

A dor pode ocorrer exclusivamente no período menstrual, mas também pode haver sintomas gastrointestinais ou urinários se estes implantes de endometriose invadirem outras estruturas, como o intestino, a bexiga ou o reto. A infertilidade feminina relacionada com a endometriose pode surgir em virtude das alterações que podem ocorrer na anatomia pélvica como obstrução das trompas ou formação de cistos ovarianos de endometriose que, em alguns casos, necessitam de cirurgia, com a possível perda de tecido ovariano e risco de diminuição da fertilidade. Existem tratamentos, tanto médicos (normalmente a base de anticoncepcional) quanto cirúrgicos, e em muitos casos a obtenção da gravidez pode estacionar ou melhorar a evolução da doença.

Dra. Isa esclarece que nem sempre a endometriose está ligada à infertilidade, principalmente nos casos leves e que muitas mulheres com endometriose podem engravidar, seja de maneira natural ou mediante tratamento de reprodução Humana. A partir da suspeita de endometriose, o médico pode solicitar uma ressonância magnética ou ultrassonografia específica para a investigação de endometriose. 

Luta de conscientização sobre a endometriose presente em Salvador


Em Salvador as portadoras de endometriose contam com a representação de um grupo que tem conseguido ajudar muitas pacientes tanto do ponto de vista informativo, quanto psicológico. O grupo chama-se Gapendi e, além de Salvador, atua em todo Brasil com o propósito fortalecer e ampliar o importante trabalho de levar a informação correta sobre a Endometriose, alertando as mulheres e à população em geral sobre a gravidade desta doença e a necessidade constante da busca por um diagnóstico precoce e tratamento adequados. Gapendi também tem por objetivo lutar pelo reconhecimento da Endometriose como doença de saúde pública no Brasil, a fim de reivindicar tratamento gratuito e de fácil acesso a todas as portadoras.

Marília Marques, coordenadora do Gapendi que vive em Salvador, conta sobre a importância do grupo: “O grupo foi idealizado e formado por portadoras de Endometriose que conhecem bem como é conviver com uma doença tão dolorosa, enigmática e difícil de tratar. A endometriose é uma doença que mexe não apenas com o nosso físico, acarretando em fortes dores e declínio da qualidade de vida, mas também mexe bastante com o nosso emocional, principalmente, naquelas mulheres que nutrem o desejo de serem mães. Sabemos que uma das consequências da doença é a dificuldade da mulher de engravidar, porém sabemos também que com o tratamento efetivo e correto, muitas conseguem realizar este sonho sim, seja por vias naturais ou por auxilio da reprodução assistida”.


Até a Próxima!!!!

Equipe GAPENDI
Luciana Diamante
Marília Gabriela Rodrigues

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ginecologista fala sobre Acesso aos Tratamentos de Infertilidade em Evento sobre Doenças Raras em Brasília



Olá!!!!

Amanhã acontece em Brasilia o evento Viver com uma doença rara, dia a dia de mãos dadas" que falará sobre o Acesso aos Tratamentos de Infertilidades e doenças raras e contará com a presença do o ministro da saúde  Arthur Chioro, o Senador Romário, a Deputada Mara Gabrilli, a Senadora Ana Amélia e Lauda Santos, Presidente da Associação Maria Vitória (AMAVI) e do Dr. Newton Busso, Presidente da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Assistida da FEBRASGO.
Você sabia que 2015 é o ano que em se realiza a avaliação final dos progressos em relação aos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio? Em 2000, durante a Cúpula do Milênio, 189 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) analisaram os maiores problemas mundiais e firmaram um compromisso universal com a erradicação da pobreza e com a sustentabilidade do planeta, traduzido em oito metas – os 8 Objetivos do Milênio (ODM) – a serem alcançados até 2015. Um dos objetivos, o de número 5, estabelece “Melhorar a Saúde Materna” e tem como segunda meta o “Acesso universal à saúde reprodutiva”.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número ideal para o acesso universal a saúde reprodutiva seria a realização de 3.000 ciclos de Fertilização in vitro (FIV)/por milhão de habitantes. Perto do ideal, uma meta mais viável foi proposta pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) e, até 2015, 1.500 ciclos de FIV/por milhão de habitantes deveriam ser realizados.
Mas o que acontece é que, hoje, no Brasil, estima-se que somente 125 ciclos/ por milhão de habitantes são realizados, número muito aquém do esperado e que nos deixa atrás de países da América Latina como Argentina, Chile e Uruguai. Outro dado alarmante é que dos ciclos feitos em território nacional, somente cerca de 10% são realizados pelo serviço público. Ou seja, temos 90% dos ciclos de FIV sendo realizados com os pacientes arcando com os custos do próprio bolso.
Mas, e quem não pode pagar? “Deve lutar pelos seus direitos!” afirma Newton Busso, ginecologista convidado para falar sobre o Acesso aos Tratamentos de Reprodução Assistida no Brasil no evento “Viver com uma doença rara, dia a dia de mãos dadas”. 
Projeto inédito visa incluir reprodução assistida no rol de procedimentos pagos por Plano de Saúde.
Para quem ainda não conhece, o projeto “Tratamento de Infertilidade para Todos” luta pelo cumprimento do artigo 196 da Constituição e o integral cumprimento da Lei 11935, de 11 de maio de 2009, que obriga a cobertura do atendimento dos planos de saúde aos casais inférteis, conforme previsto no Planejamento Familiar.
Apesar de existirem leis de amparo aos pacientes que precisam do tratamento a atual situação é de total descaso. Em interpretação equivocada da Lei, a Agência Nacional de Saúde (ANS), por meio da Resolução Normativa Nº 211 de 11 de janeiro de 2010, excluiu, ao que ao nosso ver -  lei tacitamente obriga.
Apoiado por quatorze entidades médicas, entre elas a AMB (Associação Médica Brasileira), CRM (Conselho Regional de Medicina) e a FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia), e pela sociedade civil, através de grupos como GAPENDI (Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade) e das ONGs Pró Fertilidade e Orientavida, o projeto visa lutar pela inclusão da reprodução assistida no rol de procedimentos da ANS e, consequentemente, garantir a cobertura do tratamento de infertilidade pelo Plano de Saúde.
Número grande de países desenvolvidos coloca a reprodução assistida entre os tratamentos com amparo governamental. Na América Latina dois países já o fazem, Argentina e Uruguai, esse recentemente em julho de 2013, tornando o tratamento obrigatório para todos que necessitem, tanto na rede pública, como no sistema pré-pago de saúde argentino, sistema semelhante aos nossos convênios de assistência médica. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a infertilidade é doença, prevista na Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), que afeta um em cada cinco casais (20% da população), e como tal deve ser tratada.
“A reprodução assistida não deveria ser privilégio de casais com condições financeiras para tal. O tratamento precisa ser ampliado nos poucos serviços públicos disponíveis e os convênios médicos devem cumprir o que a lei obriga”, explica Newton Eduardo Busso presidente da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana da FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia).

O Projeto:

Serviço:
Evento:            Viver com uma doença rara, dia a dia de mãos dadas
Data:                25 de fevereiro
Hora:              9h as 12h
Local:               Auditório Nereu Ramos, Anexo II
Câmara dos Deputados, Brasília - DF

**Confirmações: (61) 3215 3654/ 32159659**