sexta-feira, 15 de maio de 2015

REDES SOCIAIS UNEM PESSOAS COM PROBLEMAS DE SAÚDE EM COMUM!!!




Olá!!!


Hoje trouxemos uma matéria bem bacana, a qual uma das nossas coordenadoras do GAPENDI Marília Gabriela Rodrigues, foi convidada pela jornalista Lorena Cardozo para o Jornal DHoje Interior, da cidade de São José do Rio Preto/SP, que retrata como as redes sociais podem ajudar na união de pessoas com os mesmos problemas de saúde a lidarem melhor com essa situação.

Sabemos que quem tem uma doença cronica, como a endometriose, que maltrata não apenas o físico mas também a parte emocional, interferindo diretamente na qualidade de vida da mulher e, em alguns casos, na realização do sonho da maternidade; tende a se isolar um pouco. Principalmente, porque é bastante difícil lidar com alguns comentários irônicos das pessoas acerca das dores constantes, medicações fortes para dor, aquele filho que ainda não veio, aquele médico que não entende nada sobre a doença e diz que cólica é normal, dentre outras que vocês devem conhecer muito bem, ne?!!

Infelizmente, quem é portadora de endometriose passa por muitas situações constrangedoras e, a própria doença em si, pode afetar diretamente na parte emocional, na auto- estima, levando a mulher a esse isolamento e a necessidade de dividir com outras mulheres que passam pelo mesmo problema algumas situações.

Foi por isso que criamos o nosso grupo GAPENDI e nessa reportagem contamos um pouco como o grupo surgiu e a proporção que ele tomou, pois nem nós mesmas esperávamos. Hoje, sabemos que o grupo tem a função não apenas de nos ajudar e a também outras mulheres com endometriose, mas, acima de tudo, uma função social de lutarmos juntas pela conscientização da Endometriose no nosso país. Pelos direitos que temos enquanto mulheres e portadoras dessa doença que atinge, nada mais nada menos que cerca de 7 milhões de brasileiras. De lutarmos por uma melhor assistência a nível SUS, por medicações e tratamentos de baixo custos, para que exames de diagnóstico ( como a ultrassonografia com preparo intestinal e/ou a ressonância magnética, que são exames caros) sejam acessíveis a todas as mulheres e, inclusive, para que o tratamento relacionado a infertilidade ( incluindo as fertilizações inVitro) sejam pagas e/ou arcadas pelo SUS e/ou planos de saúde. 

Nosso trabalho é de formiguinha mas juntas somos fortes e vamos consegui sim, levar informação correta a população e melhor a questão da endometriose no nosso país.

Desde já agradecemos a Lorena Cardoso pelo convite e a oportunidade de falarmos sobre o GAPENDI no jornal.

Segue a matéria e esperamos que você que ainda não conhece o nosso grupo, venha fazer parte dessa grande família, que é feita de muita união, amor, paciência, compreensão e luta!! Sempre uma apoiando, orientando e incentivando a outra!! Não lute sozinha!

Se você ainda não conhece os nossos grupos no facebook, não deixe de nos fazer uma visitinha. Bem como dá uma curtida na nossa FanPage "Endometriose Online", onde sempre postamos novidades relacionadas a Endometriose e dessa forma vocês podem compartilhar para seus amigos, entrando conosco nessa luta pela divulgação da doença. Abaixo seguem todos os nossos contatos e a reportagem!!

Contatos:
Email: gapendi@hotmail.com


Redes sociais unem pessoas com problemas de saúde em comum


Uma das maiores características da internet é reunir milhares de pessoas com interesses comuns e grupos estão usando cada vez mais as redes sociais para trocar informações sobre problemas de saúde: conhecer alguém com um caso semelhante pode ajudar uma pessoa a tomar decisões importantes, como fazer ou não determinado procedimento, ou descobrir novas formas de terapia e tratamento e também para conseguir apoio emocional.


Há três anos, a terapeuta ocupacional Marília Gabriela Rodrigues, de 32 anos, descobriu que tinha endometriose, uma doença que causa dor, sangramento irregular e possível infertilidade nas mulheres. Devido a pouca informações, ela conta que teve que procurar especialistas e pessoas que conviviam com o mesmo problema, para se informar. Como a rede social está em alta, resolveu criar um grupo, para discutir sobre o problema.
“Com ajuda de outras mulheres, criamos um grupo, porque até então sofríamos com a doença sozinhas, devido a pouca informação. A partir do momento em que a gente se encontrou e criou o grupo pudemos não apenas nos ajudar, mas também levar apoio e orientação a tantas mulheres que podem estar sofrendo com a endometriose ou com os sintomas. E, principalmente, lutar pelo reconhecimento da endometriose como problema de saúde pública, reivindicando tratamentos gratuitos e de fácil acesso para todas as portadoras”, conta Marília, uma das administradoras do grupo.
A terapeuta conta que não esperava que tantas mulheres a procurassem. “Jamais! Até porque o grupo foi criado, inicialmente, para um grupo de mulheres que descobriram a endometriose e criou-se um elo de amizade. Tanto que no início ele era apenas para mulheres de Sao Paulo. Mas acabou tomando proporções tão grande que lançamos o (Grupo de Apoio às Portadoras de Endomentriose e Infertilidade) Gapendi que é para alcançar mulheres de todo Brasil e mulheres de outros países também”, afirma.
Atualmente são dois grupos no Facebook : Endomentriose- GAPENDI – Grupo de Apoio Endometriose e Infertilidade, com 11.108 membros e GAPENDI – só para portadoras de Endomentriose, com 6.345 membros. Além de uma fanpage endoonline, com 15 mil membros e um blog.
A estudante de arquitetura e urbanismo, Natália de Souza Pires, de 24 anos, conta que descobriu há três anos que sofria com a Síndrome do Ovário Policístico, uma doença que causa distúrbio hormonal nas mulheres. E devido ao problema criou a página Convivendo com a Síndrome dos Ovários Policísticos – SOP. “A ideia de criar uma página para falar sobre este assunto, foi devido a falta de informação sobre a doença. Comecei estudar sobre o problema e juntar informações, quando vi, eu já tinha muito material e pensei: “será que só eu tenho essas dúvidas? Foi a partir de então, que criei a página”, diz.
A estudante afirma, que até de “doutora” já foi chamada, mas que se sente realizada, devido ao grande sucesso da página. “Elas acham que sou uma médica, devido as informações que posto na fanpage. Atualmente recebo todo tipo de pergunta. “Qual o melhor remédio para engravidar?”, “o que faço para diminuir a queda de cabelo?”, “o que posso passar no rosto para diminuir a acne?”, “como sei se estou ovulando?”, e as mais difíceis de responder, são quando elas me dizem que a menstruação atrasou alguns dias e perguntam “eu estou grávida?”. Eu gostaria de responder sempre “sim, você está!”, mas não tenho como fazer isso pela internet, sem nunca ter visto a pessoa. E nunca falo sobre medicações, porque é perigoso demais dizer para tomar esse ou aquele remédio, pois nem sempre o organismo trabalha de maneira igual. Nem se eu fosse médica eu poderia fazer isso. Nenhum médico dá diagnóstico e receita de remédio por mensagem no facebook”, concluiu.
Fonte: Letícia Cardozo – Redação jornal DHoje Interior


Até a Próxima!!!

Equipe GAPENDI
Luciana Diamante
Marília Gabriela Rodrigues






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