segunda-feira, 20 de abril de 2015

Comissão aprova projeto que institui 8 de maio Dia Nacional de Luta contra a Endometriose


Olá!!!!
Mais uma grande vitória para todas nós Portadoras de Endometriose!!! A Comissão de Seguridade Social e Família ( CSSF) aprovou, por unanimidade, no último dia 15 de abril o relatório sobre o Projeto de Lei PL 6.215/13, do Deputado Federal Roberto de Lucena, que institui o dia 8 de maio como o DIA NACIONAL DA LUTA CONTRA A ENDOMETRIOSE!!!
Isso sem dúvida é um grande passo e que vai servir de muita ajuda para todas nós e para o reconhecimento da nossa doença de saúde pública no Brasil.
Quem sabe com uma data nacional da luta contra a doença, podemos ter mais divulgação, mais centros especializados, mais e melhor assistência pelo SUS, tratamentos, exames, medicamentos.. Afinal, sabemos o quanto a Endometriose é negligenciada, não só pelo governo, mas também por muitos médicos ainda. Mesmo com mais de 6 milhões de brasileiras com o diagnóstico da doença e com todos os problemas ocasionados por ela nas nossas vidas.
Vamos continuar torcendo e acompanhando esse projeto de Lei, que vai passar agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), seja de fato instituído e nós portadoras de Endometriose de todo Brasil sejamos agraciadas com todos os frutos!!
Segue a matéria completa sobre a noticia para mais informações!!!
"A Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) aprovou, por unanimidade, nessa quarta-feira (15/04) o relatório sobre o Projeto de Lei PL 6.215/13, de autoria do deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), que institui 8 de maio como Dia Nacional de Luta contra a Endometriose. A proposta agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).
Roberto de Lucena levou o tema para o Congresso ao discutir em audiência o pública, em 2013, o drama de aproximadamente 6 milhões de mulheres vítimas da doença, que se caracteriza pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Isto causa uma reação crônica e inflamatória e está associada à dor, subfertilidade e qualidade de vida prejudicada.
“É importante destacar que a endometriose acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Infelizmente, o diagnóstico não costuma ser tão rápido por falta de informação e acesso aos serviços de saúde”, destaca o parlamentar. Ele observa ainda que essa afecção é responsável por 40% dos casos de infertilidade no País.
Em seu relatório sobre o projeto, o deputado Geraldo Resende destacou que a instituição de uma data específica para a mobilização social em torno da endometriose é de suma importância, pois atrai atenção da sociedade para a doença: “O estabelecimento desta data funciona como um foco para engajamento de cidadãos e de entidades, públicas e privadas, envolvidas com o tema”, pontou.
Atualmente, relevante parte do público feminino não tem conhecimento suficiente sobre a endometriose, a sua forma de ocorrência e a sua relação com outras doenças, como o câncer. Essa situação leva a diagnósticos tardios, que contribuem para o agravamento do quadro de saúde da paciente.
Saiba mais sobre a endometriose

Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica.

As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença. É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente está na faixa dos 30 anos.

Hoje, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis."


Equipe Endometriose Gapendi​
Marília Gabriela Rodrigues
Luciana Diamante

Nenhum comentário:

Postar um comentário