Como
prometemos, estamos reproduzindo abaixo a matéria completa publicada no Jornal
Gazeta do Litoral, neste último dia 21/11. Queremos agradecer imensamente à
jornalista Monique Oliveira por esta
brilhante reportagem!
Sabemos que
a informação é sempre muito importante para as portadoras de Endometriose! Por
isto, quanto mais meios de divulgação e mídia começarem a falar sobre a doença,
melhor! O GAPENDI está sempre disponível a todos os jornalistas que queiram
lutar conosco contra a falta de informação sobre esta doença tão enigmática!
Entrem em contato conosco no e-mail: gapendi@hotmail.com
Pedimos,
também, a todos os nossos seguidores para que divulguem esta postagem entre os
seus contatos, pois ainda existem muitas mulheres sofrendo com cólicas fortes,
dor na relação, dificuldade em engravidar, entre outros sintomas, sem saber que
podem ser decorrentes da Endometriose!
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"ENDOMETRIOSE: A DOENÇA DA MULHER
MODERNA"
Se o corpo está detectando cólica
intensas ao longo da menstruação, dor durante a relação sexual e infertilidade,
um alerta na saúde feminina está requerendo muito atenção. Isso porque há a
possibilidade da paciente estar com endometriose, doença caracterizada pela
presença de células do endométrio, mucosa que reveste o útero, fora do
lugar.
De acordo com a Secretaria de Estado da
Saúde, em média, a doença destina diariamente sete mulheres para as cirurgias
em hospitais públicos estaduais. Somente no ano passado, foram 2.606
procedimentos. “Refluxo de sangue pelas tubas uterinas durante o período
menstrual, alteração da imunidade do corpo da mulher e uma predisposição
genética são alguns dos fatores que tentam explicar o aparecimento, mas não são
os únicos”, explica a ginecologista e diretora do Centro de Endometriose São
Paulo, Dra. Rosa Maria Neme.
Há cinco anos, a corretora de imóveis
Adriana Russo descobria a doença através das tentativas sem sucesso de
engravidar. Atualmente, ela segue com o tratamento, buscando realizar seu maior
sonho. “Quando soube, logo o médico me indicou tomar anticoncepcional, sem
pausas. Ainda tive que receber injeções aplicadas na barriga mensalmente. Mesmo
assim, após um ano da videolaparoscopia, a doença retornou. Hoje concluo novos
exames para ver qual procedimento será designado, e assim, tentar engravidar”.
Sem cura e propícia a atingir a
população feminina com idade entre 15 e 45 anos, a endometriose possui diversos
tipos de tratamento, que variam do estágio e do organismo de cada mulher.
Levando informações e a troca de
vivência entre pacientes, o Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e
Infertilidade (GAPENDI) é coordenado pela terapeuta ocupacional Marília
Rodrigues e a psicóloga Luciana Diamante, ambas com a doença. “Todas
vivenciaram as dores, tanto físicas como emocionais. Mas notamos que a amizade
e o apoio mútuo podiam fazer a diferença nesta jornada”, conta Marília.
Com canais no Facebook e o blog Eu
tenho Endometriose, o grupo ainda acompanha cada paciente e seus familiares.
“Nós colaboramos para que aquela mulher que chegou em desespero, consiga tomar
à frente do seu tratamento e ir em busca do seu objetivo. O Gapendi também luta
para a doença possuir tratamento gratuito e de fácil acesso na rede pública.
Criamos um projeto chamado AbracEndo, que busca trazer informação para o
público em geral”, destaca Luciana."
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Até a próxima!
Equipe Gapendi
Luciana Diamante
Marília Gabriela
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